Bolsas globais operam em alta nesta sexta-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira. Os mercados caminham para encerrar a semana no campo positivo após o acordo comercial entre Estados Unidos e China para reduzir temporariamente tarifas. Há, no entanto, dúvidas sobre as negociações entre Washington e a União Europeia. A zona do euro registrou superávit comercial de 27,9 bilhões de euros em março, o maior em mais de 20 anos. A agenda internacional tem como destaque o índice de sentimento do consumidor e expectativas de inflação da Universidade de Michigan, às 11h. Também teremos discursos de dirigentes do Federal Reserve. Entre as commodities, o petróleo sobe 0,3%, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 0,95% em Dalian, na China.
Bom humor em NY pode impulsionar ativos locais
No cenário doméstico, o bom humor dos mercados de Nova York, com dólar e Treasuries mais fracos, pode auxiliar os ativos locais, assim como a valorização do petróleo. No entanto, ontem, o mercado adotou cautela com retorno dos temores fiscais, com notícias de que o governo estaria avaliando medidas para aumentar a popularidade do governo Lula, o que foi negado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O IGP-10 registrou queda de 0,01% em maio, após baixa de 0,22% em abril, informou a FGV. O indicador acumula avanço de 1,22% em 2025 e valorização de 7,54% nos últimos 12 meses. Às 10h, será divulgado o Prisma Fiscal, boletim com as previsões do mercado para os principais indicadores fiscais.
Banco do Brasil registra lucro 20,7% menor no 1T25
No noticiário corporativo, o Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,374 bilhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Cosan reportou prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão no 1T25, após um resultado negativo de R$ 192 milhões no 1T24. A Cyrela teve lucro líquido de R$ 328 milhões no primeiro trimestre de 2025, avanço anual de 23%. Eztec, Marisa Lojas e CPFL Energia também reportaram balanços trimestrais. O Méliuz comprou ontem mais R$ 160,8 milhões em bitcoin, alocando praticamente todo o seu caixa na criptomoedas. A construtora Tenda fará a 12ª emissão de debêntures simples, em série única, no valor total de R$ 180 milhões.
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