Em linha com o bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 1,02% na sessão desta terça-feira, aos 139.541,23 pontos, em sua terceira maior cotação da história. Além do sentimento externo positivo, a leitura de inflação também gerou um movimento de maior apetite a risco. O IPCA registrou avanço de 0,36% em maio, após alta de 0,43% em abril, informou o IBGE, no menor resultado para o mês desde 2020. O número veio abaixo das expectativas de acréscimo de 0,44%, o que permitiu um alívio nas taxas dos juros futuros, além de aumentar as apostas por corte da Selic em 2025. Entre os destaques da Bolsa brasileira, as ações de Bradesco PN aceleraram 2,04%, enquanto Petrobras PN subiu 0,74%. Já os papéis de Vale ON cederam 0,32% e de Banco do Brasil ON perderam 0,41%.
Em Wall Street, no retorno do feriado de Memorial Day, as bolsas americanas avançaram em bloco, com o mercado reagindo tardiamente à notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou em adiar as tarifas de 50% sobre os produtos da União Europeia. Somado a isso, número de confiança dos consumidores americanos acima do esperado também auxiliaram os ativos de risco. Nomes do setor de tecnologia lideraram os ganhos, com as ações de Tesla subindo 6,90%, após o CEO da companhia, Elon Musk, afirmar que estaria retomando o foco total nos negócios e deixando de lado a política.
No mercado de câmbio, o dólar à vista cedeu 0,53%, cotado a R$ 5,6457, com o real operando em linha com as moedas latino-americanas que ganharam terreno na comparação com a divisa americana. A moeda brasileira pode ter se beneficiado de um movimento de entrada de capital para a Bolsa doméstica, especialmente após uma leitura positiva do IPCA-15.

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