Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,25% na sessão desta quinta-feira, aos 138.533,70 pontos. O mercado seguiu atento às discussões relacionadas ao aumento do IOF e adotou cautela, principalmente depois de o presidente da Câmara, Hugo Motta, pressionar para que o governo apresente uma alternativa à medida. Somado a isso, a resiliência da economia brasileira também impacta na dinâmica dos juros, com apostas mais tardias de cortes. Hoje, a taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril, informou o IBGE, a menor da história para o mês. A Bolsa brasileira foi pressionada por um movimento de baixa de Petrobras PN (-%) e do setor bancário, com Banco do Brasil ON (-%) liderando as perdas. Os papéis de Azul PN tombaram %, após a companhia solicitar pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, impulsionadas pela valorização de 3,25% de Nvidia, após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas de receita e lucro. O mercado repercutiu a notícia de que o Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos bloqueou tarifas fixas, recíprocas impostas por Trump, elevando as incertezas sobre a guerra comercial. Mas o governo americano entrou com um recurso logo após a sentença, e um tribunal de apelações restabeleceu as taxas nesta quinta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,50%, cotado a R$ 5,6670, com a moeda americana sendo penalizada por dúvidas relacionadas à política tarifária de Trump e por dados mais fracos da economia americana. O PIB dos EUA registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2025, em base anualizada, de acordo com a segunda leitura do indicador.
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