Em um pregão marcado por apetite a risco reduzido, o Ibovespa registrou queda de 0,18% na sessão desta segunda-feira, aos 136.786,65 pontos. Por aqui, ainda prevalece a cautela diante de debates sobre o aumento do IOF, além de uma crescente tensão comercial entre as principais economias do mundo. A Bolsa brasileira não teve um desempenho ainda pior porque dois de seus principais nomes encerraram o dia no campo positivo: Vale ON (+0,88%) e Petrobras PN (+0,58%). Esta última anunciou uma redução de 5,6% no preço da gasolina vendida às distribuidoras.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, mas em ritmo reduzido, com o mercado atento ao retorno das tensões no comércio global. A China rebateu as acusações dos Estados Unidos de que havia violado um acordo comercial temporário e culpou Washington por não cumprir o compromisso entre os dois países. A leitura dos agentes é de que as negociações entre as duas maiores economias do mundo ainda estão longe de estarem pacificadas. Os presidentes dos EUA e da China, Donald Trump e Xi Jinping, respectivamente, podem se reunir ainda nesta semana. As tensões comerciais com a União Europeia também aumentaram, após Trump anunciar que aumentará as tarifas sobre importação de aço em 25%, totalizando uma taxa de 50%, com o objetivo de proteger a indústria siderúrgica americana.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,77%, cotado a R$ 5,6757, em linha com o movimento de desvalorização da moeda americana, mas com o real apresentando apreciação inferior a outros pares, especialmente em um dia de avanço de preços das commodities. Pode ter pesado para a divisa doméstica a notícia de rebaixamento pela Moody’s da perspectiva para o rating Ba1 do Brasil, de positiva para estável, na última sexta-feira.
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