Em linha com o bom humor externo e reagindo a notícias relacionadas à Brasília, o Ibovespa registrou avanço de 0,56% na sessão desta terça-feira, aos 137.546,26 pontos. Pela manhã, o presidente Lula não descartou a possibilidade de propor uma revisão do piso de gastos com saúde e educação no pacote de ajuste que está em discussão após a crise relacionada ao aumento do IOF. Posteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não anunciou quais serão as medidas de ajuste na contrapartida à elevação do imposto, que já foram alinhadas com Lula e com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e Senado, Davi Alcolumbre. Antes de anunciar o pacote, o governo quer conversar com líderes partidários. Com exceção de Itaú PN (-0,32%), o setor bancário subiu em bloco e impulsionou a Bolsa brasileira, com valorização de Bradesco PN (+1,73%), BTG units (+2,04%) e Banco do Brasil ON (+0,31%). Pelo lado negativo, Vale ON e Petrobras PN cederam 0,26% e 0,06%, respectivamente.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo positivamente à divulgação do relatório de emprego Jolts nos Estados Unidos, com os números demonstrando que o mercado de trabalho americano permanece resiliente. As ações de Nvidia se destacaram no pregão com alta de 2,80%. Agentes também aguardam as conversas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, de olho em avanços por um acordo comercial.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,70%, cotado a R$ 5,6358, com o real operando na contramão da maioria das divisas, que perdem terreno na comparação com a moeda americana. O real se destacou pela expectativa de agentes em torno da divulgação de medidas fiscais que podem ser anunciadas pelo governo como alternativa ao aumento do IOF.
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