Bolsas globais operam no vermelho nesta sexta-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de queda nesta sexta-feira. O movimento marca um ajuste após dois dias de recordes em Wall Street. Ontem, os índices S&P 500 e Nasdaq tiveram máxima histórica de fechamento. O mercado, no entanto, monitora a nova escalada da política tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou tarifa de 35% sobre as importações do Canadá a partir de 1º de agosto. Há a expectativa de que a próxima afetada seja a União Europeia. No Reino Unido, a produção industrial caiu 0,9% em maio ante abril, resultado bem pior do que as projeções de estabilidade. A agenda internacional está esvaziada nesta sexta-feira. Entre as commodities, o petróleo sobe 1%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,8% em Dalian, na China.
Volume de serviços tem avanço de 0,1% em maio
No cenário doméstico, o volume de serviços registrou alta de 0,1% em maio ante abril, informou o IBGE. O indicador acumula avanço de 2,5% em 2025 e valorização de 3,0% nos últimos 12 meses. O Ministério da Fazenda elevou a projeção do PIB para 2025, de 2,4% para 2,5%, e diminuiu para 2026, de 2,5% para 2,4%. Por aqui, os ativos locais ainda devem ser impactados pelo sentimento de cautela, especialmente após Trump aplicar uma tarifa de 50% a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Agentes monitoram as negociações entre os governos brasileiro e americano. Por outro lado, a valorização das commodities pode trazer algum fôlego. Ontem, o presidente Lula declarou que irá manter o aumento do IOF.
Telefônica paga R$ 850 milhões por 50% da FiBrasil
No noticiário corporativo, a Telefônica Brasil, dona da Vivo, anunciou a aquisição de 50% das ações da FiBrasil Infraestrutura e Fibra Óptica, do fundo canadense CDPQ, por R$ 850 milhões. O Grupo Direcional registrou recorde em lançamentos no segundo trimestre de 2025, somando R$ 1,9 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), crescimento anual de 40%. O Santander distribuirá R$ 1,7 bilhão líquidos em JCP, a R$ 0,45 por unit. A Justiça negou pedidos da CSN e do Cade para que o caso que julga a venda de participação da siderúrgica de 12,9% na Usiminas suba aos tribunais superiores. A CSN não deseja se desfazer de sua participação.
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