Em queda pelo quinto pregão consecutivo, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,41% nesta sexta-feira, aos 136.187,31 pontos, em linha com o movimento baixista dos mercados acionários de Nova York. O desempenho da Bolsa brasileira só não foi pior porque dois de seus principais nomes encerraram o dia no campo positivo: Vale ON (+1,30%) e Petrobras PN (+1,21%), apoiadas pelo avanço do minério de ferro e do petróleo, respectivamente. Pelo lado negativo, pressionadas pela alta dos juros futuros, as ações do setor de educação lideraram as quedas: Yduqs ON (-7,40%) e Cogna ON (-3,99%). Na semana, o Ibovespa acumulou perda de 3,59%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com os índices S&P 500 e Nasdaq devolvendo parte dos ganhos após renovarem recorde histórico de fechamento na véspera. Somado ao movimento de ajuste, pesou a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 35% sobre produtos do Canadá a partir de 1º de agosto. O mercado também aguarda uma possível taxação americana sobre a União Europeia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista operou próximo da estabilidade, em leve alta de 0,04%, cotado a R$ 5,5475, com agentes à espera de uma potencial negociação entre Brasil e EUA após a tarifação de 50% sobre produtos brasileiros. Após começar o dia com forte avanço, a moeda americana foi perdendo força ao longo da sessão, muito por conta da alta acumulada durante a semana, que encerrou em valorização de 2,26%.
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