Bolsas avançam após acordo comercial entre EUA e Japão
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de alta nesta quarta-feira. O mercado reage positivamente ao anúncio de acordo comercial entre Estados Unidos e Japão, que reduziu a tarifa de 25% para 15% e prevê US$ 550 bilhões em investimentos nos EUA. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, negou rumores de que renunciará ao cargo. O noticiário corporativo também fica no foco dos agentes, com resultados de Alphabet e Tesla, após o fechamento do mercado. A agenda internacional está esvaziada, apenas com dados de vendas de moradias usadas em junho nos EUA. Entre as commodities, o petróleo recua 0,6%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,61% em Dalian, na China, interrompendo a sequência positiva que chegou a acumular uma alta mensal de 14,62%.
Bom humor externo pode impulsionar ativos locais
No cenário doméstico, o ambiente externo positivo pode trazer algum fôlego para os ativos locais, mesmo com a queda das commodities. Em reposta ao STF, a defesa de Jair Bolsonaro alegou que o ex-presidente não sabia estar proibido de dar entrevistas, além de afirmar que ele não fará novas declarações. O mercado também digere novos dados fiscais federais. O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, afirmou que o governo descontingenciou R$ 4,7 bilhões em emendas parlamentares e manteve R$ 2,4 bilhões congelados. O déficit primário projetado para 2025 é de R$ 26,3 bilhões, abaixo do limite permitido pela legislação. Às 14h30, sai o fluxo cambial semanal.
Produção de minério de ferro da Vale tem alta de 3,4% no 2T25
No noticiário corporativo, a Vale reportou que a produção de minério de ferro no segundo trimestre teve um crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo período de 2024, somando 83,599 milhões de toneladas. O Banco do Brasil já desembolsou R$ 6,2 bilhões em financiamentos para o agronegócio na safra 2025/26, que teve início em 1º de julho. O conselho de administração da Weg aprovou a distribuição de R$ 719,3 milhões em dividendos intermediários, ou R$ 0,1714 por ação. A Tim distribuirá R$ 320 milhões em JCP, equivalente ao valor bruto de R$ 0,13 por ação. A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 1,631 bilhão no segundo trimestre de 2025, alta anual de quase 100%.
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