
Em uma sessão positiva para os ativos locais, o Ibovespa registrou valorização de 1,48% nesta quinta-feira, aos 136.527,61 pontos. Esta é a maior cotação de fechamento do principal índice da B3 desde 11 de julho. A Bolsa brasileira foi impulsionada por um movimento generalizado de ganhos das blue chips, com altas de Vale ON (+0,63%), Petrobras PN (+0,56%), Itaú PN (+1,77%), Bradesco PN (+0,77%) e Banco do Brasil ON (+1,12%). O mercado também reagiu à divulgação de balanços corporativos, com os papéis de Eletrobras ON disparando 9,47%, mesmo depois de a companhia reportar prejuízo líquido de R$ 1,325 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo lucro líquido de R$ 1,743 bilhão no mesmo período do ano anterior. Além disso, agentes seguiram atentos aos desdobramentos da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no vermelho e Nasdaq no azul, com este último renovando máxima histórica de fechamento. O mercado adotou cautela no pregão desta quinta-feira diante da implementação oficial das chamadas tarifas recíprocas do governo Trump a 69 parceiros comerciais. Entre os indicadores econômicos, os pedidos semanais americanos de seguro-desemprego somaram 226 mil solicitações, acima das projeções de 221 mil.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,74%, cotado a R$ 5,4227, no menor nível desde 3 de julho (R$ 5,4050), diante de novos dados fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, sinalizando uma perda de força da atividade americana. A leitura eleva as apostas de que o Federal Reserve cortará juros em setembro.

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