Em um pregão marcado por maior apetite a risco após divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa registrou valorização de 1,69% nesta terça-feira, aos 137.913,68 pontos. Este patamar não era visto desde o tarifaço de Trump. Por aqui, o IPCA de junho registrou avanço de 0,26%, abaixo da expectativa do mercado de alta de 0,35%, número que derrubou os juros futuros e, consequentemente, impulsionou os ativos de risco.
O destaque do dia ficou por conta da disparada de 13,12% das units do BTG Pactual, após o banco bater recordes de lucro e receita no balanço do segundo trimestre de 2025. Outros nomes relevantes da Bolsa brasileira também operaram no campo positivo, casos de Vale ON (+1,05%), Petrobras PN (+0,26%), Itaú PN (+2,07%) e Bradesco PN (+2,33%).
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo positivamente ao resultado do índice de preços ao consumidor (CPI), que registrou avanço mensal de 0,2% em junho, em linha com o esperado, e alta de 2,7% em base anualizada, ligeiramente abaixo das expectativas de 2,8%. Os números reforçaram a leitura de que o Federal Reserve deve cortar as taxas de juros nos Estados Unidos na reunião de setembro.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,01%, cotado a R$ 5,3870, na menor cotação desde 14 de junho de 2024, em linha com o movimento global de desvalorização da moeda americana, após dados de inflação dos Estados Unidos melhores do que o esperado. O real teve o segundo melhor desempenho entre as divisas emergentes de maior relevância, atrás apenas do peso colombiano.

Deixe um comentário