Após um dia de forte ganhos para os ativos locais, a sessão desta quarta-feira foi marcada por um movimento de ajustes. Sendo assim, o Ibovespa registrou recuo de 0,89%, aos 136.687,32 pontos, na contramão dos mercados acionários de Nova York. Entre os indicadores econômicos, as vendas no varejo recuaram 0,1% em junho ante maio, informou o IBGE, frustrando as expectativas de avanço de 0,8%.
A Bolsa brasileira foi pressionada por uma queda generalizada de blue chips, como Vale ON (-0,38%), Petrobras PN (-0,75%), Itaú PN (-0,95%) e Bradesco PN (-0,86%). A exceção ficou por conta de Banco do Brasil ON, que seguiu em trajetória positiva e fechou o pregão com valorização de 0,21%. A maior alta do veio de MRV ON (+6,63%), mesmo após a companhia reportar prejuízo líquido ajustado e consolidado de R$ 774,7 milhões no segundo trimestre de 2025. O CEO da MRV&CO, Rafael Menin, mostrou otimismo com o avanço do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e disse que a empresa pode melhorar os indicadores operacionais.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando máximas históricas de fechamento. A leitura do mercado de que o Federal Reserve voltará a cortar juros na reunião de setembro impulsiona os ativos de risco.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,27%, cotado a R$ 5,4018, com o real operando em sentido contrário a outras moedas, que ganharam terreno nesta quarta-feira em relação à divisa americana. O dólar vem perdendo força consistentemente desde que o mercado aumentou suas apostas por um corte de juros do Fed já no próximo mês. Operadores apontam que o rompimento da barreira de R$ 5,40 foi um fator técnico para a desaceleração da moeda brasileira.
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