Em linha com o movimento de fraqueza dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou leve queda de 0,24% na sessão desta quinta-feira, aos 136.355,78 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada pela maioria de seus principais nomes, casos de Petrobras PN (-1,28%), Vale ON (-1,24%), Itaú PN (-0,13%) e Bradesco PN (-0,74%). Na contramão, os papéis de Banco do Brasil ON aceleraram 2,96%, antes do balanço referente ao segundo trimestre de 2025, que será divulgado hoje após o fechamento do mercado. Assim como BB, outra ação que se destacou antes dos resultados trimestrais foi Hapvida ON, que disparou 8,29%.
Em Wall Street, as bolsas americanas encerraram o pregão praticamente estáveis, com o mercado reagindo ao resultado do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, que registrou avanço de 0,9% em julho ante junho e valorização anual de 3,3%, bem acima das projeções de alta de 0,2% e 2,4%, respectivamente. O resultado do indicador de inflação voltou a gerar dúvidas sobre a magnitude do corte da taxa de juros dos EUA em setembro, com agentes voltando atrás sobre a precificação de um corte de 0,50 ponto percentual. O índice S&P 500 renovou máxima histórica de fechamento pelo terceiro dia consecutivo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,4171, em linha com o movimento de fortalecimento global da moeda americana, reagindo a dados mais fortes de inflação nos Estados Unidos e contendo parte da euforia do mercado em relação ao início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano.

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