
Em linha com o movimento positivo nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou avanço de 1,04% na sessão desta terça-feira, aos 139.205,81 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada, principalmente, pelo setor bancário, com valorizações de BTG Pactual unis (+2,28%), Itaú PN (+1,68%), Banco do Brasil ON (+1,23%) e Bradesco PN (+0,74%). O segmento financeiro ganhou força após a divulgação do Caged, que mostrou a criação de 129,7 mil empregos em julho, abaixo das expectativas de 138 mil, retomando apostas pelo início do corte da Selic ainda em 2025. No entanto, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária “não pode se emocionar” com um ou outro dado pontual e precisa “ganhar convicção para tomar uma decisão”.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o mercado à espera do balanço do segundo trimestre de 2025 de Nvidia, a companhia mais valiosa do mundo. As ações de Nvidia representam cerca de 8% do índice S&P 500. Os rendimentos dos Treasuries de longo prazo continuaram a subir em meio a preocupações da postura intervencionista do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação ao Federal Reserve, com o objetivo de pressionar pela redução da taxa de juros americana.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,32%, cotado a R$ 5,4170, em uma sessão na qual a moeda americana operou estável na comparação com as principais divisas. O mercado seguiu de olho na repercussão dos atritos entre Trump e a diretora do Fed, Lisa Cook. Segundo operadores, o real pode ter se beneficiado no pregão pela valorização do petróleo e, consequentemente, para um fluxo estrangeiro para a Bolsa brasileira.

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