Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 1,17% na sessão desta sexta-feira, aos 142.640,14 pontos. Na máxima do dia, o principal índice da B3 alcançou o patamar de 143.408,64 pontos, um recorde intradiário. A Bolsa brasileira foi impulsionada pelo avanço de 0,92% das ações de Vale ON e do setor bancário, com altas de Banco do Brasil ON (+3,57%), Bradesco PN (+2,44%), BTG units (+1,92%) e Itaú PN (+1,11%). Pelo lado negativo, os papéis de Petrobras ON cederam 2,26%, em linha com o movimento de queda do petróleo no mercado internacional. Na semana, o Ibovespa acumulou acréscimo de 0,86%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, reagindo ao resultado do payroll, o relatório de empregos dos Estados Unidos, que apontou para a criação de 22 mil postos de trabalho em agosto, bem abaixo da expectativa de adição de 75 mil vagas. A primeira reação do mercado foi positiva, contudo o sinal inverteu e os mercados acionários passaram para o terreno negativo. Apesar da consolidação da expectativa por um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve na reunião de setembro, agentes elevaram suas preocupações sobre uma desaceleração da economia americana.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,63%, cotado a R$ 5,4124, em linha com o movimento de forte desvalorização da moeda americana em âmbito global, depois da divulgação do payroll, que também culminou em um recuo nos rendimentos dos Treasuries. O mercado, inclusive, começa a cogitar a possibilidade de uma redução mais agressiva, de 0,50 ponto percentual, na próxima reunião do Fed, apesar de este não ser o cenário-base, com agentes ainda precificando corte de 0,25 ponto percentual como visão majoritária. Na mínimia do dia, o dólar cedeu ao patamar de R$ 5,3828, menor nível intradiário desde 13 de agosto. Na semana, a moeda americana teve queda de 0,17%.
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