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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra acima de 146 mil pontos pela 1ª vez após encontro entre Trump e Lula; dólar cede a R$ 5,27

Fechamento B.Side: Ibovespa encerra acima de 146 mil pontos pela 1ª vez após encontro entre Trump e Lula; dólar cede a R$ 5,27

Na contramão dos mercados acionários de Nova York e impulsionado pela maioria de seus principais nomes, o Ibovespa registrou valorização de 0,91% na sessão desta terça-feira, aos 146.424,94 pontos, renovando recorde histórico de fechamento. Por aqui, os ativos locais foram impulsionados pela percepção de diminuição das tensões entre Brasil e EUA, após o presidente americano, Donald Trump, afirmar ter tido uma “excelente química” em breve conversa com o presidente Lula em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU. Além disso, sinalizou que os dois podem se reunir na próxima semana. Bolsonaristas apontaram o “afago” de Trump como uma estratégia em suas negociações. Com exceção de Vale ON (-0,57%), o desempenho da Bolsa brasileira foi embalado pelas valorizações de Petrobras PN (+1,69%), Banco do Brasil (+2,88%), Itaú PN (+1,59%), BTG Pactual units (+1,40%) e Bradesco PN (+0,62%).

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, em ritmo de realização de lucros, especialmente por parte das ações de Nvidia, que caíram 2,82%, devolvendo boa parte dos ganhos de ontem, quando anunciou um investimento de US$ 100 milhões na OpenAI. Já os papéis de Oracle, que subiram mais de 50% em três meses, cederam 4,30%. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sugeriu que o mercado acionário está esticado ao afirmar que “se você observar alguns preços, eles estão elevados em relação aos níveis históricos”. O mercado também segue em compasso de espera pela divulgação do PCE de agosto, medida de inflação favorita do Fed, na próxima sexta-feira.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 1,11%, cotado a R$ 5,2791, menor nível desde 6 de junho de 2024, em linha com o movimento de fortalecimento das divisas da América Latina na comparação com a moeda americana. O real, no entanto, teve desempenho superior por conta do alívio pontual causado pelo breve encontro entre Trump e Lula, um dia depois de os EUA terem ampliado medidas com sanções da Lei Magnitsky contra brasileiros ligados ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

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