Leitura final do PIB do 2º trimestre dos EUA fica no foco
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de queda nesta quinta-feira. O destaque da agenda internacional fica por conta da leitura final do PIB do segundo trimestre. Ao longo do dia, sete dirigentes do Federal Reserve discursam. Ontem, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou ser provável que mais ajustes na política monetária sejam necessários, abrindo as portas para mais cortes de juros. O mercado também monitora uma reunião entre autoridades dos EUA e da China para “conversas técnicas”. Entre as commodities, o petróleo recua 0,2%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 0,25% em Dalian, na China.
IPCA-15 avança 0,48% em setembro
No cenário doméstico, o IPCA-15 registrou avanço de 0,48% em setembro, informou o IBGE, abaixo das projeções de alta de 0,50%. No ano, indicador de inflação acumula alta de 3,76% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,32%. Além disso, o Banco Central divulgou o Relatório de Política Monetária (RPM) do 3º trimestre, revisando a projeção de crescimento do PIB em 2025 de 2,1% para 2,0% e divulgando a projeção do PIB de 2026 pela primeira vez, de 1,5%. O BC ainda informou que não vê convergência da inflação ao centro da meta, de 3%, até o primeiro trimestre de 2028. Às 11h, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, discursa sobre o RPM.
Ibama aprova última fase para Petrobras explorar Foz do Amazonas
No noticiário corporativo, a Petrobras recebeu aprovação do Ibama para a Avaliação Pré-Operacional (APO) conduzida pela companhia em agosto no bloco FZA-M-59, localizado em águas profundas do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial Brasileira. Esta é a etapa final do processo de licenciamento ambiental para exploração no local. A decisão agrada o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um dos defensores do projeto. O Assaí entrou com uma medida cautelar com pedido para que as ações do GPA detidas pelo Casino fiquem indisponíveis para venda para se proteger de dívidas tributárias que giram em torno de R$ 36 milhões. A Motiva, ex-CCR, informou que foi aprovada a prorrogação antecipada do contrato de concessão de sua controlada Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo (Via Quatro) pela Artesp.
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