
Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa fechou em queda 0,49% na sessão desta quarta-feira, aos 145.517,35 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada pela queda das ações de Petrobras PN (-0,25%) e do setor bancário, com recuos de Itaú PN (-1,79%), Bradesco PN (-1,70%), BTG Pactual units (-0,91%) e Banco do Brasil ON (-0,72%). Por outro lado, o avanço de 1,27% de Vale ON impediu uma queda ainda mais acentuada do Ibovespa. Após o principal índice da B3 ter atingido recentemente recordes nominais históricos, o mercado passa por um ajuste, à espera de novos gatilhos para a manutenção do apetite a risco.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, mesmo com a paralisação do governo dos EUA no centro das atenções do mercado, que pareceu pouco preocupado sobre as discussões no Congresso americano sobre o futuro das contas públicas do país. Agentes apostam que democratas e republicanos chegarão a um acordo para a retomada do funcionamento pleno da máquina pública. Há uma preocupação de que o payroll não seja divulgado nesta sexta-feira. O índice S&P 500 atingiu o nível dos 6.700 pontos pela primeira vez na história.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,3286, com o mercado adotando cautela após o governo americano ser paralisado. Diante da falta de notícias tanto cenário externo quanto no interno, a moeda americana se manteve no patamar de R$ 5,32 pelo terceiro dia consecutivo.
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