Ibovespa avança com Vale e Petrobras; dólar sobe e DIs recuam com alívio inflacionário
O Ibovespa fechou em alta de 0,55%, aos 144.872,79 pontos, sustentado por Petrobras (na esteira do petróleo) e Vale ON, além de bancos como Itaú. No câmbio, o dólar à vista subiu 0,12% para R$ 5,3969, em meio à cautela fiscal e ao ambiente externo. Na renda fixa, os juros futuros caíram pela 3ª sessão, apoiados por expectativas melhores para a inflação (inclusive após corte de 4,9% na gasolina pela Petrobras nesta semana) e sinais do governo de manter a meta de déficit zero em 2025.
Petróleo salta até 4% com ameaça de novas sanções à Rússia; Treasuries caem e bolsas em baixa
A tensão EUA–Rússia e a fala do secretário do Tesouro Scott Bessent sobre “sanções substanciais” impulsionaram o petróleo (WTI +2,20% a US$ 58,50; Brent +2,07% a US$ 62,59), enquanto o ouro virou no eletrônico após cair no fechamento. Cresceu o ruído EUA–China com possível limite a exportações baseadas em software, somando-se ao shutdown e à escassez de dados antes do CPI. Os Treasuries recuaram (10Y a 3,955%), o DXY ficou estável e Wall Street fechou em baixa (Dow -0,71%, S&P 500 -0,53%, Nasdaq -0,93%). Bitcoin caiu mais de 3%, com bancos apontando risco de perda da marca de US$ 100 mil.
Vale e Petrobras lideram ganhos; varejo cai no Brasil e tech/cripto sofrem nos EUA
No Brasil, Vale subiu após divulgar maior produção de minério desde 2018, e Petrobras acompanhou a alta do petróleo; bancos ajudaram o índice. Maiores altas: Vamos (+5,48%), Auren (+3,82%), MRV (+3,46%); quedas: Assaí (-7,08%), C&A (-2,92%), Fleury (-2,69%). Em Nova York, Netflix despencou 10% pós-balanço; Tesla caiu 0,82%. Semis recuaram após alerta da Texas Instruments (-5,6%), pressionando AMD, Micron e Intel; no cripto, Coinbase (-5,4%) e Strategy (-6,99%) acompanharam o tombo do bitcoin.

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