Bolsa perde fôlego, dólar vira de leve e juros caem
O Ibovespa subiu 0,31%, a 146.172 pontos, acumulando +1,93% na semana, mas desacelerou à tarde com Petrobras pressionada pela queda do petróleo e cautela antes do encontro entre Lula e Donald Trump no domingo. O alívio vindo de CPI e IPCA-15 abaixo do esperado sustentou apostas de cortes de juros aqui e nos EUA, mantendo os DIs em queda firme. No câmbio, após recuar de manhã, o dólar à vista virou e fechou em +0,12% (R$ 5,3926), ainda com baixa de 0,24% na semana, enquanto crescem as discussões sobre início do ciclo de flexibilização da Selic em janeiro.
Recordes em NY, Treasuries mistos e tensões comerciais
Em Wall Street, CPI mais fraco impulsionou risco e levou Dow, S&P 500 e Nasdaq a novas máximas, com bancos em alta após aprovação de mudanças no teste de estresse. Mesmo assim, juros dos Treasuries ficaram sem direção e o dólar ficou estável diante de incertezas: possível encontro Trump-Xi, nova investigação dos EUA sobre o acordo de Fase Um com a China, ruídos com o Canadá e sanções de Washington ao presidente colombiano. Entre commodities, correções recentes derrubaram petróleo e ouro.
Petrobras cede; cíclicas lideram; temporada no radar
As ações da Petrobras recuaram (ON −0,72%; PN −1,16%) e o mercado aguarda o relatório de produção e vendas após o fechamento. Entre as altas do Ibovespa, destaque para CVC (+5,29%), Eneva (+4,25%) e Hypera (+3,18%), favorecidas pelo cenário de inflação mais brando. Na próxima semana, a temporada de balanços ganha tração, com Bradesco, Santander, Gerdau e Ambev no foco.
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