Recorde histórico, dólar em queda e DI estável
O Ibovespa fechou em nova máxima histórica aos 146.969,10 pontos (+0,55%), após pico intradia de 147.976,99, sustentado por apetite por risco e apostas de alívio no “tarifaço” após o encontro Lula-Trump. O dólar à vista recuou 0,41% a R$ 5,3703, enquanto os juros futuros longos e médios tiveram viés de baixa e os curtos oscilaram de lado, em um ajuste técnico após quedas recentes. O humor doméstico foi reforçado por revisões baixistas no Focus, corte de gasolina nas refinarias, IPCA-15 abaixo do esperado e expectativa de corte de juros nos EUA, além de fluxo estrangeiro para emergentes.
Wall Street em novos recordes e Treasuries mistos
O otimismo com o encontro Trump-Xi e a expectativa de corte de 25 pb pelo Fed levaram os índices de Nova York a recordes de fechamento, com dólar e Treasuries sem direção única (2 anos em alta e 10/30 anos em queda). Ouro caiu mais de 2% e o petróleo recuou diante de possível aumento de oferta pela Opep+. Na Argentina, ativos saltaram após bom desempenho do partido de Javier Milei nas eleições legislativas, com o peso fortalecendo. No radar, temas de comércio EUA-China (TikTok, soja e tarifas) e a semana de decisões no Japão.
Bancos puxam; MBRF salta e Sabesp pesa
Itaú Unibanco e Banco do Brasil foram as maiores contribuições positivas do índice. MBRF3 avançou 6,45% após ampliar parceria com a Halal Products Development Company (HPDC), enquanto Sabesp (SBSP3) figurou entre as maiores pressões negativas. À frente, a temporada de resultados tende a ser outro motor, com investidores atentos à resiliência de lucros e programas de recompra que podem sustentar o otimismo.

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