Bolsa e Câmbio Impulsionados por Otimismo Externo
O Ibovespa emplacou sua quinta alta consecutiva e fechou em nível histórico de 147.428 pontos (+0,31%), sustentado pela valorização do minério de ferro e pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve e de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China. Ações ligadas à mineração lideraram os ganhos, enquanto a queda do petróleo limitou os avanços. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou avanço nas pautas fiscais e equilíbrio nas contas públicas, o que reforçou o otimismo local. Já o dólar recuou 0,20%, para R$ 5,36, com fluxo positivo para ativos de risco e percepção de estabilidade da política monetária doméstica, enquanto o mercado de juros futuros passou por leve correção após forte queda recente.
Fed e Relação EUA-China Guiam Expectativas Globais
Os mercados globais mantiveram o apetite por risco, com as bolsas de Nova York renovando recordes e a Nvidia disparando 5% após anunciar uma série de parcerias estratégicas, quase atingindo US$ 5 trilhões em valor de mercado. Investidores se posicionam à espera da decisão do Fed, amplamente precificada como um corte de 25 pontos-base, sustentada por sinais de desaceleração econômica e inflação controlada. A aproximação entre Donald Trump e Xi Jinping também animou os mercados, com expectativa de avanço nas negociações comerciais e possível redução de tarifas. Nos juros, os Treasuries cederam levemente, enquanto o dólar perdeu força globalmente, refletindo a expectativa de política monetária mais branda nos EUA.
Mineração Sustenta Ibovespa e Nvidia Brilha em Wall Street
Entre as empresas, o destaque no Brasil ficou para a MBRF, que subiu 15,62% após anunciar planos de IPO de uma joint venture na Arábia Saudita, enquanto CSN e CSN Mineração avançaram mais de 2% impulsionadas pelo minério de ferro em alta. A retração do petróleo, com o WTI caindo 1,89% e o Brent 1,65%, penalizou companhias ligadas à commodity. No exterior, a Nvidia liderou os ganhos em Nova York com parcerias envolvendo Oracle, Palantir e Nokia, refletindo o otimismo com inteligência artificial e novas tecnologias. A Microsoft também se destacou, ao retomar a marca de US$ 4 trilhões de valor de mercado após ampliar sua participação na OpenAI.
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