Em alta pelo nono pregão consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 0,61% nesta segunda-feira, aos 150.454,24,20 pontos, atingindo nova máxima histórica. A Bolsa brasileira avançou impulsionada pelos papéis de Petrobras ON e PN que avançaram 0,89% e 1,18%, respectivamente, e pelo setor bancário, com avanços de Itaú PN (+1,67%), Bradesco PN (+1,10%) e Banco do Brasil ON (+0,82%). A exceção foi a queda de 0,66% das units de BTG Pactual. O mercado aguarda a divulgação de balanços do terceiro trimestre de 2025, além da decisão do Banco Central, que será conhecida na próxima quarta-feira. Apesar de ampla expectativa por manutenção da taxa Selic em 15%, agentes buscam pistas na comunicação do BC sobre os próximos passos da autoridade monetária.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul. Estes dois últimos foram beneficiados pela forte alta de 4,03% de Amazon, após a companhia fechar um acordo de US$ 38 bilhões com a Open AI. Já as ações de Nvidia avançaram 2,20%, depois do anúncio de que a Microsoft obteve licenças de exportação do governo Trump para enviar seus chips aos Emirados Arábes Unidos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,43%, cotado a R$ 5,3574, com o real operando descolado das outras divisas, que perderam terreno na comparação com a moeda americana. O diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos segue sendo apontado por operadores como principal fator para o apetite a risco pelo real, já que a taxa Selic deverá permanecer inalterada em 2025, enquanto a taxa de juros americana segue em queda.
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