Em novo recorde histórico de fechamento, pelo segundo dia consecutivo, o Ibovespa registrou avanço de 0,41% na sessão desta quarta-feira, aos 161.755,18 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada, principalmente, pela forte valorização de 3,23% de Vale ON, que voltou a operar acima de R$ 70 por ação, nível que não era visto desde fevereiro de 2023. Outro papel ligado a commodities metálicas e que teve desempenho positivo foi Usiminas PNA, cujas ações dispararam 7,59%, com a companhia tentando romper o patamar de R$ 6, o que não acontece há cerca de um ano. Pelo lado negativo, as ações de Bradesco ON tombaram 2,76%, sem notícia específica, apenas com relatos de realização de lucros e migração para outros papéis do setor.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o mercado reagindo positivamente à divulgação do relatório ADP, que mostrou a perda de 32 mil empregos no setor privado dos Estados Unidos em novembro, contrariando a previsão de criação de 40 mil vagas. O dado reforça a leitura de corte dos juros americanos pelo Federal Reserve na reunião da próxima semana. Diante da percepção de que um ambiente de juros mais baixos estimulará o crescimento do crédito e dará um impulso à economia americana, ações de instituições financeiras se destacaram na sessão, com avanços de Wells Fargo (+3,53%) e American Express (+2,11%).
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,32%, cotado a R$ 5,3133, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana após a divulgação de dados mais fracos do mercado de trabalho dos EUA. O número permitiu que agentes tivessem maior apetite a risco, o que beneficiou as divisas emergentes, entre elas o real. Apesar do fluxo cambial indicar uma forte saída de capital na semana passada, a moeda brasileira voltou a operar perto de seu maior nível na comparação com o dólar em 2025.
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