Na contramão em relação aos mercados acionários de Nova York e tentando recuperar parte das fortes perdas vistas na sexta-feira, o Ibovespa registrou avanço de 0,52% na sessão desta segunda-feira, aos 158.187,43 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada pela valorização de 0,92% de Petrobras PN e pelo setor bancário, com altas de Banco do Brasil ON (+2,08%), BTG Pactual units (+0,99%), Bradesco PN (+0,72%) e Itaú PN (+0,48%). Pelo lado negativo, os papéis de Vale ON cederam 0,68%, pressionada pelo recuo de 1,43% do minério de ferro em Dalian, na China.
Assim como no último pregão, o mercado seguiu atento ao noticiário político, repercutindo pesquisa do Datafolha e a possibilidade do senador Flávio Bolsonaro desistir de se candidatar ao Planalto. No entanto, ao final do dia, após o fechamento do mercado, Flávio garantiu que sua candidatura a presidente é “irreversível” e “não está à venda”.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado adotando cautela antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima quarta-feira. Apesar da ampla expectativa pelo anúncio de uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros americana, agentes ainda aguardam uma sinalização mais clara sobre os próximos passos do Fed. Os índices S&P 500 e Nasdaq encerraram uma sequência de quatro dias consecutivos no campo positivo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4209, com o mercado ainda cauteloso pelo noticiário de Brasília, com o xadrez político ganhando novo contorno com a candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República. O real operou na contramão de outras divisas emergentes, que perderam terreno na comparação com a moeda americana, casos do peso mexicano e do rand sul-africano.

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