Em linha com o apetite a risco reduzido no exterior, o Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira em leve baixa de 0,13%, aos 157.981,13 pontos. O mercado optou por não tomar grandes riscos antes das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA. Por aqui, há praticamente unanimidade sobre as apostas de manutenção da taxa Selic em 15% em relação à decisão de amanhã do Copom. Contudo, também há a expectativa de que o Banco Central sinalize corte de juros no primeiro trimestre de 2026. A Bolsa brasileira foi impactada por um sinal misto de seus principais nomes, com valorização de Petrobras PN (+0,63%) e Vale ON (+0,06%) e recuos de nomes do setor bancário, como Bradesco PN (-1,32%), Itaú PN (-0,22%), Banco do Brasil ON (-0,51%) e BTG Pactual units (-1,40%).
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o mercado operando em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada amanhã. Apesar da decisão de corte de 0,25 ponto percentual ser amplamente esperada, agentes aguardam por sinalizações dos próximos passos do banco central americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,4359, com agentes ainda repercutindo o noticiário político. A fala de Flávio Bolsonaro de que sua candidatura é “irreversível” ainda trouxe alguma aversão a risco. Porém, as expectativas em torno da votação do projeto de lei da redução de penas para condenados do 8 de janeiro, o PL da dosimetria, melhorou o humor do mercado. Há cálculos de que a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro cairia de 27,3 anos para 2,4 anos de prisão.
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