Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou alta de 0,99% na sessão desta sexta-feira, aos 160.766,37 pontos. Os ativos de risco foram beneficiados por um movimento de queda dos juros futuros, que se intensificou após a notícia de que os Estados Unidos removeram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnistky. Somado a isso, agentes aguardam a divulgação da ata do Copom e do Relatório de Política Monetária (RPM) na próxima semana para calibrar apostas para os próximos passos do Banco Central em relação à taxa Selic. Nesse ambiente, as ações de Petrobras avançaram 1,06%, assim como nomes do setor bancário, com altas de BTG Pactual units (+0,93%), Itaú PN (+0,89%), Bradesco PN (+0,65%) e Banco do Brasil ON (+0,60%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, diante de um aumento dos temores em relação a empresas de tecnologia, especialmente as ligadas à inteligência artificial. Ações de Oracle e de Broadcom perderam 4,47% e 11,44%, respectivamente. Por outro lado, o mercado viu uma rotação de setores, com nomes de outros segmentos sendo priorizados por investidores, casos de Visa (+0,64%), Mastercard (+1,52%) e UnitedHealth (+1,52%).
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 5,4108, em um pregão na qual a moeda americana não definiu sinal único. A falta de indicadores econômicos relevantes, tanto aqui quanto lá fora, e de um noticiário político local menos turbulento foram apontados como fatores para uma sessão de menor volatilidade.

Deixe um comentário