Em uma nova bateria de avanços generalizados das blue chips, o Ibovespa registrou avanço de 1,07% na sessão desta segunda-feira, aos 162.481,74 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada, principalmente, pelo setor bancário, com valorizações de BTG Pactual units (+2,12%), Itaú PN (+1,51%), Bradesco PN (+1,39%) e Banco do Brasil ON (+1,43%). O segmento foi apoiado pela queda dos juros futuros, após o IBC-Br, considerado como uma prévia do PIB, registrar queda de 0,2% em outubro ante setembro, frustrando expectativas de alta de 0,1%. O número elevou as apostas de que o Banco Central cortará juros na reunião de janeiro ou março. Nomes ligados a commodities também encerraram o dia no campo positivo, casos de Vale ON (+0,61%) e Petrobras PN (+0,35%), mesmo com a baixa do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, mas muito próximas da estabilidade. Novamente, as principais ações ligadas ao setor de inteligência artificial estiveram sob pressão, com destaque negativo para Broadcom (-5,58%) e Oracle (-2,66%). O mercado também adota cautela antes da divulgação de um novo nome para a presidência do Federal Reserve e de uma bateria de dados, entre eles indicadores de inflação e do mercado de trabalho americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,4219, com operadores apontando para um fluxo de saída, típico de final de ano, quando há aumento de remessas de lucros e dividendos para o exterior. Além disso, na parte da tarde, a moeda americana apresentou um movimento de fortalecimento na comparação com divisas emergentes e de países exportadores de commodities, em dia de fraqueza do petróleo e do minério de ferro.
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