Na contramão do exterior, o Ibovespa registrou leve queda de 0,08%, cotado aos 127.327,44 pontos. Investidores locais seguiram adotando cautela ainda repercutindo questões relacionadas à proposta de reforma tributária anunciada na sexta-feira e a respeito da crise hídrica. Quem teve um dia de recuperação na Bolsa foi o Ifix, o índice de fundos imobiliários, que avançou 1,49%, aos 2.746,10 pontos.
Em Wall Street, as bolsas de Nova York fecharam no azul, mas praticamente andando de lado. Diante de uma agenda esvaziada, o mercado levou em consideração o bom resultado dos dados de confiança dos consumidores americanos, no nível mais alto em quase um ano e meio.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,29%, cotado a R$ 4,9419, diante de um cenário externo mais cauteloso e com o mercado repercutindo a decisão da Aneel de reajustar em 52% a bandeira vermelha, com potenciais efeitos sobre a inflação.
Entre os destaques da B3, as ações de Braskem PNA registraram alta de 5,36%, impulsionadas pela notícia de que o prazo para recebimento de propostas de compra da companhia foi estendido até o dia 9 de julho.
Apesar da desvalorização do minério de ferro na China, os papéis de Vale ON avançaram 1,73%, em movimento de recuperação de perdas recentes. Outros papéis ligados a commodities também subiram, como CSN ON (+4,10%), Usiminas PNA (+1,16%) e Petrobras ON (+1,37%).
Pelo lado negativo, o setor bancário caiu em bloco, dando prosseguimento ao movimento de baixa visto ontem. O segmento ainda é impactado pela proposta de reforma tributária. Itaú Unibanco PN recuou 0,99%, Bradesco PN perdeu 0,61%, Banco do Brasil ON se desvalorizou 0,67% e as units de Santander registraram queda de 0,60%.
Outro setor impactado por uma possível tributação dos rendimentos de fundos imobiliários e por um cenário de alta da taxa Selic é o de shoppings. Iguatemi ON afundou 3,74%, Multiplan ON tombou 2,74%, BRMalls ON caiu 2,60% e JHSF ON teve baixa de 2,15%.

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