Em um dia de maior aversão a risco no exterior, o Ibovespa caiu 1,73%, aos 118.723,97 pontos. Temores relacionados à crise hídrica, principalmente após falas de ontem do ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçaram a visão de um cenário doméstico desafiador.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam em queda, em movimento de realização de lucros, após sucessivos recordes de fechamento. Investidores também adotaram cautela à espera do início do simpósio de Jackson Hole. Entre os dados econômicos, o PIB dos Estados Unidos do segundo trimestre subiu 6,6% em comparação com os primeiros três meses, levemente abaixo das previsões de alta de 6,7%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,87%, cotado a R$ 5,2568, em um dia de cautela global, com parte do mercado especulando que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, poderá anunciar o início do ritmo de retirada de estímulos monetários nos Estados Unidos. Com a valorização, a moeda americana encerrou uma sequência de quatro quedas consecutivas, período no qual recuou 3,89%.
Destaques da Bolsa
Apenas seis ações do Ibovespa encerraram no campo positivo nesta quinta-feira. As units de Banco Inter aceleraram 4,57%, Lojas Americanas PN subiu 2,41%, Americanas SA avançou 1,91%, Weg ON registrou alta de 1,07%, Marfrig ON se valorizou 0,24% e Cogna ON teve acréscimo de 0,30%.
Pelo lado negativo, as empresas ligadas à construção civil foram novamente penalizadas com maior força. Cyrela ON tombou 5,94%, Eztec ON caiu 4,25% e JHSF ON perdeu 3,34%.
As blue chips também foram sofreram importantes perdas, com Vale ON se desvalorizando 1,28%, Itaú Unibanco PN recuando 2,42%, Bradesco PN caindo 1,92% e Ambev ON com um decréscimo de 2,67%.

Deixe um comentário