
Sustentado por empresas relacionadas a commodities, o Ibovespa andou na contramão do exterior e encerrou o dia em alta de 0,83%, aos 108.326,33 pontos. Apesar da valorização, investidores monitoram atentamente o movimento dos bancos centrais ao redor do mundo retirando estímulos para conter a inflação.
Em Wall Street, as bolsas americanas caíram em bloco, com desvalorização de quase 2,50% para o índice Nasdaq, em um movimento de forte queda para os papéis de tecnologia, com Apple caindo mais de 4%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,50%, cotado a R$ 5,6792, reagindo ao leilão promovido pelo Banco Central no mercado à vista, que movimentou US$ 830 milhões. Hoje, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária não sabe qual será a taxa básica de juros no fim do atual ciclo de altas.
Destaques da Bolsa
Em mais um dia positivo para o minério de ferro na China, as mineradoras e siderúrgicas subiram em bloco, com Vale ON registrando valorização de 3,91%, CSN ON disparando 6,04%, Usiminas PNA avançando 3,14% e Gerdau PN com alta de 2,30%.
Já os papéis de Petrobras ON e PN tiveram acréscimo de 2,07% e 1,33%, respectivamente, também acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional.
As ações de Lojas Americanas PN aceleraram 8,58% e de Americanas ON subiram 8,93%, com investidores considerando as empresas descontadas diante de um cenário de menor aversão a risco após o BC adotar um tom mais rígido no combate à inflação.
Pelo lado negativo, as units de Banco Inter caíram 7,73%, enquanto Méliuz ON tombou 8,16% e Totvs ON recuou 4,59%, repercutindo o revés para empresas no setor de tecnologia no exterior.

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