Em movimento global de aversão a risco por conta do avanço da variante ômicron, o Ibovespa registrou forte queda de 2,03%, aos 105.019,78 pontos. Para piorar, o índice também foi afetado por novos ruídos fiscais, envolvendo a possibilidade de aumento do Auxílio Brasil para R$ 600.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com investidores do mundo todo tentando entender quais são os reais impactos da ômicron na economia global. Papéis do chamado ‘call de reabertura’ foram os mais impactados da sessão.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,02%, cotado a R$ 5,7431, no maior nível de fechamento desde 30 de março. Além do temor global relacionado à variante do novo coronavírus, também pesaram as discussões orçamentárias no Congresso para 2022.
Destaques da Bolsa
Em um dia de perdas praticamente generalizadas na B3, apenas quatro ações encerraram o pregão no campo positivo. Os papéis de Eneva ON subiram 1,29%, com investidores ainda repercutindo a aquisição da Focus Energia pela empresa anunciada na semana passada.
Já as ações de Minerva ON avançaram 1,21%, enquanto JBS ON registrou alta de 1,43%, dando sequência à tendência positiva para nomes do setor. Por fim, Braskem PNA teve acréscimo de 0,47%.
Pelo lado negativo, as ações de companhias aéreas e do setor de turismo registraram fortes tombos, impactadas pelo temor de novas restrições de mobilidade. CVC ON perdeu 8,76%, Gol PN recuou 4,24% e Azul PN se desvalorizou 3,58%.
Os papéis de Petrobras ON e PN caíram 1,92% e 2,86%, acompanhando a queda do petróleo no mercado internacional, com preocupações que a ômicron afete novamente a demanda pela commodity. No mesmo setor, PetroRio ON teve baixa de 5,86%.
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