
Em trajetória de baixa pelo segundo dia seguido, o Ibovespa teve queda de 0,67%, aos 104.107,24 pontos. Apesar da valorização das commodities metálicas, o índice foi pressionado por desvalorização de nomes importantes como Petrobras e o setor bancário. Em mais um dia de liquidez reduzida, também pesou para a Bolsa os temores globais envolvendo a variante ômicron.
Em Wall Street, as bolsas de Nova York fecharam majoritariamente no azul, com o índice Dow Jones registrando valorização pela sexta sessão consecutiva. Historicamente, o mercado acionário americano costuma subir nos últimos cinco pregões de dezembro e nos dois primeiros de janeiro.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,95%, cotado a R$ 5,6934. Mesmo com a liquidez reduzida, investidores adotaram cautela diante das incertezas trazidas pela variante ômicron e por ruídos internos, como a pressão de servidores públicos por um reajuste salarial.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de BRMalls ON subiram 0,49%, após a Aliansce Sonae informar que iniciou conversas com a companhia sobre uma potencial combinação de negócios.
Já as mineradoras e siderúrgicas tiveram um pregão de recuperação, apesar da queda do minério de ferro na China. A expectativa para a commodity ainda segue positiva, com uma sinalização de forte demanda. Vale ON avançou 0,59%, CSN ON ganhou 0,36%, Usiminas PNA se valorizou 0,34% e Gerdau PN teve acréscimo de 0,15%.
Pelo lado negativo, as empresas aéreas e de turismo lideraram as perdas da sessão, impactadas pelos temores relacionados à variante ômicron. Hoje, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou estar preocupado com a transmissibilidade da nova cepa. CVC ON tombou 7,33%, Azul PN cedeu 7,34% e Gol PN caiu 6,72%.
As ações de Petrobras ON e PN se desvalorizaram 0,35% e 0,83%, respectivamente, apesar da alta do petróleo no mercado internacional. Pesou para a estatal a notícia de que a Justiça suspendeu o aumentou do preço do gás em quatro estados.
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