
Ainda pressionado por ruídos fiscais e pelo avanço dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,39%, aos 103.513,64 pontos. Assim como ontem, empresas relacionadas a commodities e do setor bancário tiveram bom desempenho e impediram uma queda mais acentuada do índice.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único. Enquanto o índice Dow Jones encerrou a sessão no campo positivo, Nasdaq e S&P 500 andaram na contramão diante de um movimento de realização de lucros para as ações de tecnologia. Após disparar mais de 13% na segunda-feira, os papéis de Tesla recuaram cerca de 5%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou alta de 0,48%, cotado a R$ 5,6900, também impactado por preocupações locais e pela força da moeda americana no exterior.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de CSN Mineração ON lideraram os ganhos, com uma valorização de 7,09%. Este foi o pregão de estreia da companhia na carteira teórica do Ibovespa.
Já os papéis de Petrobras ON e PN subiram 1,27% e 0,38%, respectivamente, acompanhando a alta do petróleo no exterior, após a Opep+ anunciar que manterá o plano de eleva a oferta da commodity em 400 mil barris diários em fevereiro.
As units de Klabin avançaram 2,55% e Suzano ON ganhou 2,18%, com as exportadoras de papel e celulose se beneficiando com a elevação do dólar.
O setor bancário também subiu em bloco, com Itaú PN disparando 2,84%, as units de Santander acelerando 1,46%, Bradesco PN registrando acréscimo de 0,66% e Banco do Brasil ON com leve alta de 0,10%.
Pelo lado negativo, ações de tecnologia e mais relacionadas à economia interna voltaram a sofrer. As units de Banco Inter tombaram 13,68%, Petz ON perdeu 8,91%, Locaweb ON recuou 6,75% e Natura ON cedeu 6,45%.
Por fim, os papéis de CVC ON caíram 6,53%, diante de um cenário negativo para a variante ômicron no Brasil, especialmente com notícias de cancelamento do Carnaval e problemas com viagens de cruzeiros.

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