Em alta pelo segundo dia consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 1,39%, aos 108.487,88 pontos, impulsionado, principalmente, pelo setor bancário e por empresas ligadas a commodities, descolado do maior pessimismo visto nos mercados acionários globais.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com investidores ainda demonstrando desconforto com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos. Na semana, o índice Dow Jones perdeu 2,9% em sua primeira sequência de oito semanas de desvalorizações desde 1923. Já o S&P 500 caiu 3%, enquanto o Nasdaq cedeu 3,8%, com ambos registrando sequências de sete semanas de perdas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,87%, cotado a R$ 4,8740, em linha com o desempenho de fortalecimento de divisas emergentes em relação à moeda americana, após a notícia do corte maior do que o esperado nas taxas de juros de cinco anos da China, que ameniza os temores com uma desaceleração da economia global.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de IRB Brasil ON dispararam 6,56%, na maior alta da sessão, com analistas apontando para a possibilidade de a empresa ter sido beneficiada pelo vencimento de opções de ações que ocorreu hoje na Bolsa.
A notícia de afrouxamento monetário e redução de medidas restritivas contra a covid-19 na China auxiliaram as commodities metálicas. Vale ON subiu 1,77%, CSN ON avançou 4,97% e Gerdau PN ganhou 3,36%. O setor bancário também surfou na onda, com maior procura de investidores estrangeiros. Banco do Brasil ON acelerou 3,64%, Itaú PN se valorizou 1,25% e Bradesco PN teve acréscimo de 1,34%.
Pelo lado negativo, alguns nomes do setor de tecnologia recuaram, refletindo o mau humor de Nova York. Méliuz ON recuou 5,34% e Locaweb ON perdeu 1,84%.
Já as ações de Petz ON tombaram 5,17%, mesmo com a queda dos juros futuros. Sem notícia específica, analistas apontaram para uma possível troca de posições nas carteiras.

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