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Fechamento B.Side: Ibovespa encosta nos 112 mil pontos apoiado por apetite a risco no exterior; dólar recua a R$ 4,76

Dando sequência ao movimento de recuperação desde quando atingiu os 103 mil pontos no dia 10 de maio, o Ibovespa se valorizou 1,19%, aos 111.889,88 pontos, impulsionado pelo tom de otimismo nos mercados acionários globais, avaliando que o Fed pode subir menos os juros nos Estados Unidos do que se esperava.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com Dow Jones avançando pelo quinto dia consecutivo e S&P 500 e Nasdaq caminhando para quebrar a sequência de sete semanas consecutivas de perdas. Investidores avaliam se o mercado recuperou seu ponto de equilíbrio, já que esperam ver um pico na inflação e uma mensagem mais clara sobre o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,23%, cotado a R$ 4,7614, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities, já que o petróleo registrou valorização de superior a 3% para o barril do tipo WTI.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Magazine Luiza ON dispararam 9,70%, com o mercado voltando a tomar posições de maior risco e tentando antecipar uma virada da inflação. A sessão foi positiva para outras varejistas, porém em menor escala de ganhos. Natura ON avançou 4,12%, Grupo Soma ON subiu 4,25% e Via ON se valorizou 4,04%.

Já os papéis de Cielo ON aceleraram 11,30%, depois de o JPMorgan elevar a recomendação da ação de neutra para overweight (equivalente a compra), destacando que, apesar das margens pressionadas da companhia, os últimos números operacionais trimestrais indicaram estabilização de market share, capacidade de repasse de aumentos de preços no pré-pagamento e custos disciplinados.

Pelo lado negativo, as ações de Eletrobras ON e PNB recuaram 2,05% e 2,55%, respectivamente, em movimento de realização de lucros. Segundo o Valor, a empresa deve lançar nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado, a oferta de ações para a privatização. A precificação está prevista para o dia 9 de junho. Outros nomes do setor elétrico também operaram no vermelho, casos de Taesa units (-2,77%), CPFL ON (-2,55%), Energisa units (-2,88%) e Engie ON (-2,35%).

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