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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe apoiado por clima positivo nas bolsas de Nova York após ata do Fed; dólar avança pela 5ª sessão consecutiva e vai a R$ 5,42

Impulsionado por um clima de maior otimismo em Nova York, o Ibovespa registrou alta de 0,43%, aos 98.718,98 pontos, encerrando uma sequência de dois pregões seguidos no vermelho. A sessão foi marcada por uma recuperação de nomes bastante descontados do índice. Por outro lado, a queda do petróleo voltou a pressionar companhias ligadas a commodity, entre elas a Petrobras.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, depois de o Fed reafirmar seu compromisso em reduzir a inflação dos Estados Unidos em ata publicada na tarde desta quarta-feira. Os membros do banco central americano ainda sinalizaram que a próxima reunião de julho deverá contar com mais um aumento de 50 ou 75 basis-point. Os rendimentos dos títulos de renda fixa também aceleraram, sugerindo que investidores esperam por uma postura mais agressiva do Fed.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,60%, cotado a R$ 5,4219, maior fechamento desde 27 de janeiro. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a tocar o patamar de R$ 5,4624. Este foi o quinto dia consecutivo de ganhos do dólar contra o real, acumulando uma alta de 3,57% em julho.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques da B3, nomes dos setores de varejo, educação, saúde e tecnologia voltaram a figurar entre as maiores altas da sessão, recuperando perdas recentes quando os juros futuros dispararam por conta de riscos fiscais e temores inflacionários. O movimento acontece com investidores buscando ativos mais descontados. Via ON disparou 13,24%, Americanas ON acelerou 11,77%, Cogna ON teve acréscimo de 9,18%, Yudqs ON ganhou 9,44% e Locaweb ON se valorizou 7,86%.

As ações de Hypera ON subiram 6,76%, após notícias sobre uma potencial incorporação da companhia por concorrentes não listados, como Eurofarma e o Grupo NC, do empresário Carlos Sanchez.

Pelo lado negativo, as empresas ligadas ao petróleo voltaram a recuar em bloco, acompanhando a tendência de queda da commodity, que vem sendo pressionada desde ontem diante da aceleração do dólar e de temores relacionados a um cenário de recessão econômica. Os papéis de Petrobras ON e PN caíram 1,51% e 1,28%, respectivamente, PetroRio ON cedeu 1,32% e 3R ON tombou 5,60%.

Por fim, as companhias aéreas são novamente penalizadas depois de a Abear informar ontem que a Petrobras anunciou, no dia 1º de julho, mais um reajuste no preço médio do querosene de aviação (QAV) de 3,9% comparado com o valor um mês antes em 15 refinarias. Azul PN registrou queda de 5,67% e Gol PN perdeu 4,81%.

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