Bolsas globais iniciam a semana no azul
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias iniciam a semana em trajetória de alta, dando continuidade ao movimento de recuperação visto na sexta-feira com indicadores positivos nos Estados Unidos e declarações de membros do Federal Reserve. Na China, há notícias de que bancos irão aumentar financiamentos, o que afasta alguns temores de inadimplência no mercado imobiliário. Na semana, o destaque fica por conta da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, que elevar a taxa de juros pela primeira vez. Hoje, saem os balanços corporativos de Goldman Sachs, Bank Of American e IBM. Entre as commodities, o petróleo e o minério de ferro avançam.
Expectativas de inflação caem e do PIB aumentam, diz Focus
No cenário doméstico, as expectativas de inflação para 2022 recuaram novamente de 7,67% para 7,54%, enquanto as estimativas do PIB deste ano subiram de 1,59% para 1,75%, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. O relatório ainda manteve as expectativas de dólar a R$ 5,13 e taxa Selic a 13,75% ao ano para 2022. Em uma semana de agenda esvaziada, destaque para a segunda prévia do IGP-M de julho e início das convenções partidárias na quarta-feira das eleições deste ano. Hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participam de cerimônia de posse do novo presidente da CVM, João Pedro Barroso do Nascimento, às 11h.
Petrobras avalia nomes ao CA e AGE
No noticiário corporativo, o conselho de administração da Petrobras se reúne hoje para discutir os nomes indicados para o colegiado e a convocação da assembleia. A Petrobras também aprovou primeiro plano de recompra de debêntures e concluiu a oferta de recompra de títulos. A Vale concluiu a venda de ativos para a J&F Mineração por US$ 150 milhões. A Moody’s reafirmou o rating da Eletrobras em Ba2 após privatização. A Rumo, do grupo Cosan, vendeu dois terminais portuários em Santos à CLI, da IG4, por R$ 1,4 bilhão. A Klabin emitiu R$ 2,5 bilhões em debêntures. A Eztec teve queda de 24,4% das vendas líquidas da companhia no 2T22, para R$ 229 milhões.
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