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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 110 mil pontos impulsionado por apetite global a risco após dado de inflação melhor do que o esperado nos EUA; dólar cai a R$ 5,08

Um dado de inflação melhor do que o esperado nos Estados Unidos impulsionou o apetite a risco ao redor do mundo para os mercados acionários globais no pregão desta quarta-feira. Nesse contexto, o Ibovespa registrou alta de 1,46%, aos 110.235,76 pontos, dando continuidade ao movimento de recuperação para diversos nomes mais ligados à economia doméstica como os setores de educação, construção, tecnologia, entre outros. Entre os indicadores locais, o volume de vendas no varejo restrito recuou 1,4% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram com força, apoiadas pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de julho, que se manteve estável, em leitura melhor do que a estimativa de alta mensal de 0,2%. Na comparação anual, acumula alta de 8,5%. Assim, investidores respiram aliviados e precificam uma postura do Federal Reserve um pouco menos agressiva no ciclo de elevação de juros nos Estados Unidos. As ações de tecnologia foram as grandes vencedoras da sessão.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,87%, cotado a R$ 5,0850, em linha com o enfraquecimento da moeda americana em âmbito global, também impulsionado pela tomada de mais risco após dados positivos nos Estados Unidos.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, diversos nomes mais ligados à economia doméstica foram impulsionados pelo bom humor global e maior apetite a risco local diante da queda dos juros futuros. IRB Brasil ON disparou 8,93%, Banco Pan PN acelerou 8,15%, Eztec ON registrou alta de 8,09%, JHSF ON teve acréscimo de 7,97% e Yduqs ON ganhou 7,04%.

Já as companhias aéreas também se beneficiaram de um cenário de aperto monetário menos agressivo por parte do Federal Reserve, o que pode favorecer a trajetória do dólar em patamares menos elevados. Gol PN subiu 6,87% e Azul PN se valorizou 6,48%.

Pelo lado negativo, as ações de Copel PNB caíram 1,92%, após a empresa registrar prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo lucro líquido de R$ 957 milhões no mesmo período do ano anterior. Apesar de demonstrar resultados operacionais sólidos, pesou para a companhia provisões fiscais na casa de R$ 1,2 bilhão.

Por fim, as ações de Petrobras ON e PN recuaram 0,35% e 0,32%, respectivamente, em movimento de realização de lucros, na contramão da valorização do petróleo no mercado internacional.

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