
Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa encerrou no campo positivo, mas foi perdendo o fôlego no final da sessão e registrou leve alta de 0,02%, aos 112.323,12 pontos. O índice foi impulsionado pelas ações de Petrobras, que acompanharam o ritmo de valorização do petróleo no mercado internacional, diante da expectativa por cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, dando prosseguimento à forte pressão vendedora vista desde a última sexta-feira, ainda pressionadas por crescentes preocupações do mercado em relação ao aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e a possibilidade de uma política monetária mais restritiva por um tempo maior. Novamente, o setor de tecnologia teve o pior desempenho do índice S&P 500. Além disso, no mercado de renda fixa, os Treasuries, títulos públicos americanos, de 2 anos renovaram uma nova alta de 15 anos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,88%, cotado a R$ 5,0334, com a maioria das divisas de países emergentes e exportadores ganhando terreno por conta da alta do petróleo. A moeda americana também perdeu força a nível global.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 2,16% e 2,50%, respectivamente, em linha com a disparada do petróleo, que atingiu seu maior nível do mês de agosto. A estatal chegou a ganhar mais de R$ 16 bilhões em valor de mercado durante a sessão na comparação com o pregão de sexta-feira.
Já os papéis de Banco Pan PN dispararam 10,74%, com investidores considerando que a instituição financeira foi uma das únicas a coletar dados de beneficiários do programa Auxílio Brasil para conceder crédito consignado.
Pelo lado negativo, as ações de Usiminas PNA tombaram 5,19%, após o BTG Pactual rebaixar a recomendação das ações da companhia de compra para neutra. Somado a isso, o preço do minério de ferro em queda livre também contribuiu para a queda da empresa na Bolsa.
Por fim, os papéis de IRB Brasil ON recuaram 5,58%, com investidores apostando contra a empresa na oferta de captação que pretende captar até R$ 1,2 bilhão, que será realizada na quinta-feira.

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