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Fechamento B.Side: Ibovespa anda de lado enquanto bolsas de NY sobem com força após intervenção do Banco da Inglaterra; dólar recua a R$ 5,34

Após transitar entre os campos positivo e negativo ao longo da sessão desta quarta-feira, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, em leve alta de 0,07%, aos 108.451,20 pontos. Pressionado, principalmente, pelos papéis de Petrobras, o índice teve desempenho bem aquém comparado aos mercados acionários de Nova York. Além disso, a proximidade das eleições presidenciais também faz o investidor adotar maior cautela para montar posições.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram com força, em movimento de recuperação após a forte queda vista nas últimas sessões. O índice Dow Jones encerrou uma sequência negativa de seis pregões no vermelho. A intervenção do Banco da Inglaterra (BoE), que anunciou que fará compras de títulos públicos britânicos de longo prazo, acalmou os ânimos de investidores, além de estabilizar a libra esterlina.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,50%, cotado a R$ 5,3497, em linha com o enfraquecimento da moeda americana ante a maioria das divisas internacionais. Sem dados econômicos relevantes, o mercado reagiu ao anúncio do Banco da Inglaterra e à falas menos duras de dirigentes do Federal Reserve.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Yduqs ON dispararam 11,38% e de Cogna ON subiram 3,90%, com o mercado projetando crescimento de alunos no modo presencial e aumentando apostas sobre a possibilidade de um retorno mais robusto do Fies.

Mesmo com a alta dos juros futuros na sessão, o otimismo para papéis de construtoras voltou a prevalecer. As ações de Cyrela ON aceleraram 8,15%, após o Itaú BBA atualizar a recomendação de market perform (neutra) para outperform (compra). No caso de MRV ON, que avançou 7,52%, as recentes mudanças nos limites das faixas de renda para o programa Casa Verde e Amarela ainda seguem fazendo preço.

Pelo lado negativo, as ações de BB Seguridade ON tombaram 4,30%, em movimento de correção, já que a companhia soma ganhos superiores a 40% em 2022. Além disso, hoje, o diretor de Seguros da Fitch Ratings, Alexandre Chang, afirmou que o setor ainda pode ser pressionado pela inflação.

Por fim, os frigoríficos recuaram em bloco, pressionados pelo cenário de desaceleração global, visto que a inflação crescente pode afetar as margens das empresas do setor. Minerva ON perdeu 3,63%, Marfrig ON cedeu 3,03% e JBS ON se desvalorizou 2,08%.

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