Setor de tecnologia é penalizado por balanços de Google e Microsoft
Os índices futuros de Nova York operam no campo negativo, com queda mais acentuada para o Nasdaq futuro, após balanços decepcionantes do terceiro trimestre de gigantes do setor de tecnologia como Alphabet (dona do Google) e Microsoft. Assim, ambas as ações registram quedas superiores a 6% no pré-mercado. Já as bolsas europeias não definem sinal único nesta quarta-feira. Na agenda de hoje, os EUA informam, às 11h, vendas de casas novas de setembro, com estimativa da Bloomberg de queda de 15,3%. Hoje saem os resultados corporativos de Boeing, Heineken, Meta (Facebook), Pilgrim’s Pride, Ford, Carrefour, entre outros.
Copom deve manter taxa Selic inalterada em 13,75%
No cenário doméstico, a atenção do mercado é voltada para a decisão de política monetária do Copom, que será divulgada após o fechamento do mercado, com ampla expectativa para manutenção da taxa Selic em 13,75%. No entanto, o foco dos investidores estará voltado para o comunicado do Banco Central, que poderá sinalizar o fim do ciclo de aumento de juros no Brasil. O Caged de setembro será divulgado às 9h30, com entrevista coletiva às 10h e estimativa do BTG Pactual de criação de 290 mil vagas de trabalho. O Tesouro informa, às 14h30, relatório da dívida total federal de setembro.
Santander registra lucro de R$ 3,1 bilhões no 3T22
No noticiário corporativo, o Santander informou lucro líquido gerencial de R$ 3,1 bilhões no 3T22, queda de 28,1% em base anual. Já a WEG teve lucro de R$ 1,16 bilhão, alta de 42,5%, e receita de R$ 7,9 bilhões, crescimento de 27,6%. A Telefônica Brasil, dona da Vivo, teve lucro de R$ 1,4 bilhão no 3T22, alta de 9,3%, e receita de R$ 12,2 bilhões, avanço de 11%. A Neoenergia teve lucro de R$ 1,5 bilhão, crescimento de 17%. Após o fechamento, saem os resultados da Klabin, Auren, Dexco, EDP Brasil, Kepler Weber e Odontoprev. As vendas brutas consolidadas do Carrefour Brasil cresceram 41,4% no 3T22, para R$ 29,3 bilhões. A Méliuz e a seguradora Chubb formaram parceria para distribuição de seguros. O tribunal do Cade reduziu o veto a Ambev e Heineken em contratos de exclusividade com bares, restaurantes e casas de shows. Agora, o alcance da medida está restrito a alguns bairros e a validade foi ampliada para até o fim da investigação.
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