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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 102 mil pontos pressionado por mau humor em NY e queda das commodities; dólar cai a R$ 5,29 e real recupera parte das perdas recentes

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 102 mil pontos pressionado por mau humor em NY e queda das commodities; dólar cai a R$ 5,29 e real recupera parte das perdas recentes

Em linha com o sentimento de maior aversão a risco nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,85%, aos 102.855,70 pontos. Novamente as ações relacionadas a commodities, especialmente Vale e Petrobras, empurraram o principal índice da B3 para baixo. Por aqui, as incertezas políticas e fiscais continuaram ditando o rumo dos negócios, com o mercado de olho nas negociações em torno da PEC da Transição, da Lei das Estatais e da votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as emendas do relator. Na semana, a Bolsa brasileira acumulou forte perda de 4,34%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com investidores cada vez mais comprando a tese de uma recessão nas principais economias do mundo em 2023. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registraram a segunda semana consecutiva de perdas, com desvalorizações de %, 2,09% e %, nesta ordem. As ações iniciaram um movimento de baixa após o Federal Reserve elevar na última quarta-feira os juros dos EUA em 0,50 ponto percentual e sinalizar que continuará subindo as taxas no próximo ano.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,41%, cotado a R$ 5,2941, com o real em ritmo de recuperação depois de perdas recentes. O adiamento do debate da PEC da Transição para a próxima semana foi um driver para agentes adotarem um “modo de espera”. Sem dados econômicos relevantes no pregão, as negociações seguiram sem um estímulo específico. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,92%.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Cemig PN aceleraram 2,91%, sem notícias específicas para a companhia, com analistas apontando para uma troca de posições entre setores, especialmente após o vencimento de opções. As units de Taesa operaram na ponta oposta e caíram 1,97%.

Já os papéis de Dexco ON subiram 2,62%, no campo azul pelo segundo dia consecutivo, refletindo a notícia de aval do conselho de administração da empresa para bonificação de ações. Em fato relevante divulgado ontem, a companhia emitirá mais de 76 milhões de novas ações com custo de R$ 13,14 por papel, ou 10% do capital.

Pelo lado negativo, em mais uma sessão de estresse para os juros futuros, pressionados pelo exterior e pelo acúmulo de incertezas fiscais no País, as varejistas registraram fortes perdas. Magazine Luiza ON derreteu 8,85%, Americanas ON tombou 7,90% e Via ON perdeu 5,45%.

A possibilidade de greve de pilotos e comissários a partir da próxima segunda-feira, dia 19 de dezembro, afetou diretamente as ações de turismo e de companhias aéreas. CVC ON se desvalorizou 7,58%, Gol PN caiu 5,40% e Azul PN teve decréscimo de 4,16%.

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