
Impulsionado pela forte valorização de Petrobras, o Ibovespa encerrou seu primeiro pregão do ano no campo positivo, com valorização de 1,12%, aos 105.334,46 pontos. O alívio para as ações da petroleira veio após o senador Jean Paul Prates, indicado à presidência da Petrobras, descartar uma intervenção na política de preços da companhia e uma desvinculação do preço internacional do petróleo. Além disso, contribuiu para um sentimento de menor aversão a risco o fato de os mercados de Nova York também finalizarem o dia no azul.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com investidores analisando a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, que aconteceu em dezembro. No documento, o Fed apontou que vê risco de recessão nos Estados Unidos e não enxerga a possibilidade de um corte de juros em 2023. Após o anúncio da ata, os Treasuries, títulos públicos americanos, passaram a subir.
No mercado de câmbio, o dólar à vista praticamente se manteve inalterado, em leve alta de 0,01%, cotado a R$ 5,4524. Apesar do desempenho da moeda americana, a sessão foi marcada por intensa volatilidade, com agentes repercutindo notícias domésticas, relacionadas ao cenário econômico e fiscal do País, de olho nas sinalizações do governo Lula, além dos acontecimentos do mercado internacional.
Destaques da Bolsa
Entre os principais destaques da B3, as ações de Petrobras ON e PN aceleraram 1,67% e 3,18%, repercutindo a notícia de que Prates não pretende intervir na política de preços da companhia, este que era um dos maiores temores do mercado.
Já as ações de Natura ON dispararam 8,89%, com varejistas reagindo à informação de que Lula terá uma reunião ministerial para alinhar discurso, fato que trouxe alívio para alguns vértices da curva de juros futuros.
Pelo lado negativo, alguns papéis relacionados ao setor de mineração e siderurgia recuaram, sem notícias específicas. Foi o caso de Gerdau PN (-0,47%) e CSN Mineração ON (-0,25%).

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