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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra pregão no azul após invasões em Brasília; dólar sobe a R$ 5,25 na contramão de outros emergentes

Fechamento B.Side: Ibovespa encerra pregão no azul após invasões em Brasília; dólar sobe a R$ 5,25 na contramão de outros emergentes

Mesmo em uma sessão marcada por cautela após invasões em Brasília ao Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal, o Ibovespa registrou alta de 0,15%, aos 109.129,57 pontos. Apesar do maior sentimento de aversão a risco, uma resposta considerada firme dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) impediu que a Bolsa brasileira encerrasse o dia no campo negativo. O mercado agora opera em compasso de espera para saber se haverá novos atos e uma escalada das tensões.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único. Ainda há uma interpretação de que o Federal Reserve pode ser menos agressivo no ritmo de alta de juros do que o esperado, principalmente após dados do mercado de trabalho surpreenderem positivamente o mercado. Nesse cenário, as ações ligadas a tecnologia foram as principais vencedoras da sessão. Além disso, há um maior otimismo com a reabertura das fronteiras da China, que favorece as commodities.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,40%, cotado a R$ 5,2575, na contramão de outras divisas emergentes em relação à moeda americana. O real perdeu terreno também impactado pela percepção de maior risco-país que os investidores estrangeiros tiveram em relação ao Brasil ao longo da sessão.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, papéis ligados ao petróleo subiram em bloco, impulsionados pela valorização superior a 1% da commodity no mercado internacional. PetroRio ON acelerou 2,36% e 3R ON ganhou 1,29%. Mais sensíveis ao noticiário doméstico, os papéis de Petrobras ON e PN tiveram menos fôlego, com altas de 0,67% e 0,55%, respectivamente.

As ações de Americanas ON dispararam 6,34%, com nomes do varejo refletindo o alívio na curva de juros futuros. O cenário externo positivo também ajudou na recuperação do setor.

Pelo lado negativo, as ações de Hapvida ON derreteram 11,02%, após o Bradesco BBI e o Bank of America (BofA) rebaixarem o papel da companhia para neutro. O Bradesco mencionou uma visão mais cautelosa das margens após os resultados do terceiro trimestre de 2022, enquanto o BofA afirmou que os resultados da empresa vêm se deteriorando significativamente desde a fusão com a NotreDame Intermédica.

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