
Impulsionado pelo bom humor externo, principalmente nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou alta de 1,53%, aos 112.517,08 pontos. O índice foi beneficiado por papéis ligados ao setor financeiro e de energia, com relatos de maior interesse do investidor estrangeiro por mercados emergentes nesta quarta-feira. Além do noticiário internacional, o mercado segue em modo de espera por novidades, especialmente anúncios do Ministério da Fazenda, e monitora a possibilidade de novos atos.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com investidores aumentando as apostas de que o índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro dos Estados Unidos, que será divulgado amanhã, mostrará uma inflação esfriando, o que poderá elevar as expectativas do mercado de que o Federal Reserve pise no freio em relação à política monetária. O índice Nasdaq completou quatro pregões consecutivos no campo positivo, com as ações de tecnologia demonstrando recuperação.
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,40%, cotado a R$ 5,1810, também aguardando o resultado de inflação nos EUA e em compasso de espera pelas sinalizações do governo Lula sobre seus planos econômicos, especialmente aqueles que demonstrem um esforço contra o aumento do déficit público. Outro motivo que ajudou o real na sessão foi o fluxo para as divisas emergentes. O peso mexicano, por exemplo, apresenta seu melhor desempenho desde 2020.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações ligadas ao petróleo, com exceção de Petrobras, tiveram mais uma sessão de fortes ganhos, impulsionadas pela valorização de mais de 3% da commodity no mercado internacional. 3R ON disparou 13,64% e PetroRio ON acelerou 7,76%. Ainda cercada de riscos políticos, os papéis de Petrobras ON e PN avançaram 1,28% e 0,79%, respectivamente.
Ao alívio fiscal e político, pelo menos momentâneo, trouxe nova força para os bancos na sessão. Bradesco PN avançou 1,99%, Itaú PN ganhou 1,74%, Banco do Brasil ON se valorizou 1,42% e as units de Santander tiveram alta de 2,81%.
Pelo lado negativo, os papéis de BRF ON tombaram 6,62%, após o JPMorgan diminuir o preço-alvo para as ações da companhia de R$ 15 para R$ 10. Por outro lado, o banco recomendou a compra de Minerva ON (+7,73%), destacando a reabertura da China e a melhoria do ciclo de gado no Brasil.

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