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Fechamento B.Side: Ibovespa cai pelo 3º dia consecutivo com ambiente externo cauteloso, mas sobe 3% em maio; dólar avança a R$ 5,07

Em queda pelo terceiro dia consecutivo, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,58% na sessão desta quarta-feira, aos 108.335,07 pontos. O ambiente externo trouxe um sentimento de maior aversão a risco, no entanto dados positivos do mercado de trabalho trouxeram algum fôlego e impediram um recuo ainda maior. O Caged mostrou a criação de 180 mil vagas de emprego em abril, ante estimativa de 173 mil, enquanto a taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril se manteve estável em 8,5%, informou o IBGE. Apesar da queda, a Bolsa brasileira acumulou ganho de 3,73% no mês de maio.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com investidores adotando cautela de olho no debate sobre o teto da dívida americana à espera de um acordo antes que os Estados Unidos entrem em default. Ontem à noite, a proposta foi aprovada em comissão da Câmara por 7 votos a 6, e deverá ser votada no plenário ainda nesta quarta-feira. “Acho que temos os votos para aprovar isso hoje”, disse o deputado Patrick McHenry, negociador do partido republicano. Além disso, o mercado passou a aumentar as apostas por manutenção de juros nos EUA, depois da divulgação do Livro Bege e declarações de dirigentes do Federal Reserve. O documento, por exemplo, chamou atenção para um mercado de trabalho menos pujante, um dos sinais de que o fim do ciclo de elevação de juros pode estar mais próximo.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,61%, cotado a R$ 5,0730, em linha com o fortalecimento da moeda americana em âmbito global, na busca de investidores por segurança. Além disso, a formação da Ptax mensal influenciou no desempenho do real. Na máxima da sessão, o dólar chegou a encostar em R$ 5,12. A moeda americana acumulou ganhos de 1,71% em maio.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de BRF ON dispararam 11,83%, após notícia de que a Marfrig e o fundo soberano da Arábia Saudita Salic vão injetar R$ 4,5 bilhões na companhia, sendo um aporte de até R$ 2,25 bilhões de cada, a um preço máximo de R$ 9 por ação. Sendo assim, a Marfrig, que já possui 33% do capital da companhia, passará a uma fatia de 38,7%, enquanto a Salic, que é acionista da Minerva, passará a deter uma participação de 16% na empresa. Os papéis de Marfrig ON subiram 6,24%.

Já as ações de CVC ON aceleraram 13,42%, recuperando parte da desvalorização superior a 30% da companhia em 2023. As atenções do mercado se voltam para o anúncio do novo CEO da empresa de turismo.

Pelo lado negativo, os maiores detratores da Bolsa foram Assaí ON (-4,19%), Tim ON (-2,85%), Locaweb ON (-2,55%) e CPFL Energia ON (-2,54%).

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