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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra sequência negativa de três pregões e retoma os 118 mil pontos; dólar se mantém em R$ 4,84

Fechamento B.Side: Ibovespa encerra sequência negativa de três pregões e retoma os 118 mil pontos; dólar se mantém em R$ 4,84

Após quatro sessões de três consecutivas, o Ibovespa registrou forte alta de 1,46% na sessão desta quinta-feira, aos 118.382,65 pontos, com o mercado à espera da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que, no final do pregão, decidiu implementar um horizonte mais flexível de cumprimento da meta de inflação, abandonando o ano-calendário e adotando a chamada meta contínua a partir de 2025, de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o comunicado emitido pela autoridade monetária pós-Copom já tinha “deixado a porta aberta” para um corte da taxa Selic em agosto. Além disso, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) mostrou que a probabilidade de o IPCA ficar acima do teto da meta em 2023 é de 61%, enquanto a taxa real de juros alcançará o patamar de 6,6% ao final do ano.

Em Wall Street, as bolsas americanas encerraram o dia majoritariamente em alta, com os índices Dow Jones e S&P 500 no campo positivo e o Nasdaq sem variação. O mercado teve um alívio pontual depois que importantes nomes do sistema financeiro americano passaram no teste de estresse anual promovido pelo Federal Reserve. Somado a isso, o PIB do primeiro trimestre de 2023 dos Estados Unidos registrou alta de 2% em ritmo anualizado, acima das estimativas de crescimento de 1,3%, o que dissipou alguns temores de recessão na maior economia do mundo.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve queda de 0,01%, cotado a R$ 4,8471, na contramão do movimento de valorização da moeda americana em relação a outras divisas fortes, casos do iene, euro e libra. Investidores adotaram cautela antes da decisão do CMN sobre a meta de inflação, que foi divulgada após o fechamento do mercado.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações do Grupo Pão de Açúcar ON dispararam 13,00%, após a companhia receber proposta não solicitada de Jaime Gilinski, um banqueiro e incorporador colombiano, para venda de 100% de sua participação no Grupo Éxito por US$ 836 milhões. Esta foi a primeira vez que o papel foi negociado acima de R$ 18 em quase cinco meses.

Já as ações de JBS ON aceleraram 6,67%, depois de o Bradesco BBI elevar a recomendação da empresa de neutro para outperform (equivalente a compra), justificando que o papel está bastante descontado e que a tendência é de uma recuperação das margens a partir do segundo trimestre.

Pelo lado negativo, apenas seis papéis encerraram no vermelho. Entre eles, as units de Klabin recuaram 0,65% e Suzano ON perdeu 0,27%, com analistas afirmando que o setor de papel e celulose foi preterido por outros na sessão, casos do segmento de construção e varejo, em uma troca de posições nas carteiras.

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