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Fechamento B.Side: Ibovespa opera na contramão de NY e cai aos 117 mil pontos pressionado por blue chips; dólar se mantém estável

Fechamento B.Side: Ibovespa opera na contramão de NY e cai aos 117 mil pontos pressionado por blue chips; dólar se mantém estável

Em uma sessão de alternância nos campos positivo e negativo, o Ibovespa engatou um movimento de baixa no final da sessão desta terça-feira e registrou desvalorização de 0,32%, aos 117.841,19 pontos. A bolsa brasileira andou na contramão do mercado acionário de Nova York e foi pressionada pelos nomes mais relevantes do índice, casos de Vale, Petrobras e do setor bancário. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a segunda etapa da reforma tributária, que deve tratar de temas como renda e patrimônio, enfrentará uma resistência maior e prometeu “divulgar os dados”. Além disso, Haddad também disse que a proposta para desoneração da folha de pagamentos deve ir ao Congresso em conjunto com a reforma sobre a renda.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com o índice Dow Jones acumulando seu sétimo pregão consecutivo no azul, em sua maior sequência de altas desde março de 2021. A sessão desta segunda-feira foi marcada pelo mercado digerindo balanços corporativos do segundo trimestre melhores do que o esperado, casos do Bank of America (+4,49%), do BNY Mellon (+4,11%) e Morgan Stanley (+6,46%). Já os papéis de Microsoft dispararam 3,98%, após anúncio de um novo serviço de assinatura de inteligência artificial para o Microsoft 365, com um custo adicional de US$ 30 por mês.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,04%, cotado a R$ 4,8088, também em um pregão volátil e com movimentos limitados, com o real praticamente estável em relação à moeda americana. O dólar, inclusive, teve uma leve apreciação ante divisas rivais, com o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de outras seis rivais fortes, se aproximou dos 100 pontos.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações do setor de educação operaram entre as maiores altas, com nomes mais ligados à economia doméstica ganhando terreno diante da queda dos juros futuros. Assim, Yduqs ON disparou 7,11% e Cogna ON acelerou 3,76%.

Já as “junior oils”, como as companhias independentes do setor de petróleo são conhecidas, subiram em bloco, impulsionadas pelo anúncio de que a Prio, antiga PetroRio, iniciou a produção no poço ODP5, no Campo Frade, com produção inicial estabilizada de aproximadamente 8 mil barris de óleos por dia. Assim, a empresa superou a marca de 100 mil barris por dia. Somado a isso, a valorização do petróleo também contribuiu para o sentimento de otimismo. Prio ON ganhou 2,83% e 3R ON teve alta de 2,26%.

Fora do Ibovespa, Enjoei ON disparou 11,72%, após a companhia anunciar a compra do Grupo Elo7, por valor não mencionado.

Pelo lado negativo, os frigoríficos recuaram em bloco, com exceção de BRF ON (+1,15%), papel mais penalizado do segmento nos últimos pregões. As ações de JBS ON perderam 2,78%, de Marfrig ON cederam 1,77% e de Minerva ON se desvalorizaram 2,13%.

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