Em uma sessão de menor aversão a risco em âmbito global, o Ibovespa registrou valorização de 1,11% na sessão desta segunda-feira, aos 117.120,98 pontos. O principal índice da B3 foi impulsionado pelas notícias de estímulos na China, que tenta aumentar a confiança de investidores no mercado acionário de Xangai, a segunda maior bolsa de valores do mundo.
Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória que taxará os fundos exclusivos, prevendo cobrar duas vezes ao ano os veículos. A medida prevê arrecadar R$ 24 bilhões até 2026. Além disso, o governo encaminhou ao Congresso um projeto de lei para tributar trusts e offshores, com expectativa de arrecadação de R$ 7,05 bilhões.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com destaque para as ações de tecnologia. Diante de uma agenda esvaziada nos Estados Unidos, investidores aproveitaram os últimos pregões de agosto para adicionar risco às carteiras, diante de um noticiário mais amistoso vindo da China.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve baixa de 0,01%, cotado a R$ 4,8753, após passar boa parte do pregão em terreno positivo. Agentes adotaram compasso de espera antes da divulgação do PIB dos Estados Unidos e do relatório payroll, que serão divulgados nesta semana.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, o setor bancário avançou em bloco, depois de o Banco Central divulgar dados de crédito mais positivos, especialmente no quesito inadimplência. Itaú PN ganhou 3,39%, Bradesco PN subiu 3,24% e Banco do Brasil ON se valorizou 2,88%.
Já os papéis de Minerva ON dispararam 4,21% e de Marfrig ON aceleraram 3,54%, amparadas pela desvalorização dos preços do boi no mercado doméstico, o que impulsiona as margens das companhias.
Pelo lado negativo, a alta dos juros futuros contaminou o desempenho de ativos mais cíclicos. Assim, as ações de Via ON tombaram 6,45%, de Méliuz ON recuaram 4,28% e de Alpargatas PN perderam 3,24%.
Por fim, as ações do Grupo Pão de Açúcar ON desabaram 6,78%, estendendo a perda vista na semana passada depois da segregação do grupo Éxito.
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