Em linha com o movimento de valorização dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou alta de 1,36% na sessão desta segunda-feira, aos 116.883,34 pontos, quebrando uma sequência de quatro pregões consecutivos do principal índice da B3 no campo negativo. O sentimento de otimismo aconteceu após a China reportar dados de inflação e crédito mais fortes do que o esperado.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, em uma sessão marcada pela recuperação das ações de tecnologia, com Tesla liderando os ganhos do setor ao disparar 10,09%. No último domingo, uma reportagem do veículo The Wall Street Journal afirmou que há um consenso entre dirigentes do Federal Reserve para não aumentar as taxas de juros dos EUA na reunião da próximo semana, além de citar que o Fed vê menos urgência em promover novas elevações de juros em 2023 à medida que os dados de inflação americanos têm melhorado. Vale lembrar que o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de agosto será divulgado nesta quarta-feira (13).
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 1,04%, cotado a R$ 4,9312, com as moedas de emergentes e de países ligados a commodities ganhando terreno em relação à divisa americana, diante de perspectivas mais positivas para a economia chinesa.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, em um pregão de queda dos juros futuros, as construtoras se sobressaíram, com investidores mostrando maior apetite a risco. Eztec ON disparou 5,84%, Cyrela ON acelerou 2,92% e MRV ON subiu 0,94%.
O otimismo com China e a consequente valorização superior a 2% do minério de ferro impulsionaram as mineradoras e siderúrgicas da Bolsa brasileira. Assim, Vale ON ganhou 1,44%, CSN ON se valorizou 1,68%, Usiminas PNA avançou 1,03% e Gerdau teve alta de 0,95%.
Pelo lado negativo, as ações de Braskem PNA recuaram 3,19%, em um movimento de realização de lucros, já que a companhia foi o papel que mais subiu na semana passada, quando acumulou alta de 8,25%.
Por fim, as ações de Bradespar PN perderam 1,31%, depois da cobrança de R$ 800 milhões relativa a IRPJ e CSL de pagamentos à Elétron S.A. em 2018.

Deixe um comentário